Título:  Artistas dos Ossos
Autora: Madeleine Roux
Edição: 1
Editora: V&R Editoras
Ano: 2016
Páginas: 112

Oliver é um adolescente que tenta economizar dinheiro para ingressar na faculdade e deixar para trás a loja de antiguidades de sua família. Mas para garantir seu sonho ele começa a trabalhar para uma organização sinistra, que se denomina “Artistas de Ossos”. Bem, mas dinheiro é dinheiro. Abrindo sepulturas e roubando ossos, ele aceita a missão pensando que isso seria uma fase momentânea, mas descobre que abandonar essa empreitada pode ter um custo muito alto, pois existem algumas dívidas que não podem ser pagas. Assim Artistas dos Ossos é um puzzle importante que faltava para os fãs da série Asylum.


Classificação:

   Oi, gente! Esse post é muito especial (muito mesmo!), é a primeira resenha de uma parceria de 2016, dessa vez com a editora V&R, aquela que vocês já conhecem, que publica Maze Runner e Diário de Um Banana. Pois é, são meus parceiros e minha felicidade não poderia ser maior. No Instagram (@ummeninoleitor) eu avisei que tinha chego Artistas dos Ossos, um episódio da famosa série de terror/suspense Asylum, da Madeleine Roux. Bem, chegou. E eu já li (foi ótimo!).
   
   Artistas dos Ossos é um livro do meio, por assim dizer, e sua localização cronológica está entre o segundo e o terceiro livro (ou seja, livro 2.5), Catacomb, que será lançado muito em breve pela V&R. Em mais este episódio, conhecemos Oliver, um garoto que tem um desejo inexorável de ir à faculdade, mas para isso será preciso muito mais do que o pacato antiquário que se pai possui para juntar a grana. Para garantir o tão desejado dinheiro, Oliver está disposto a tudo, até mesmo um trabalho nada convencional. 

   É então que surge na vida de Oliver uma misteriosa organização oculta, nomeada de Artistas dos Ossos, que contrata ele e seu melhor amigo, Micah, para roubarem alguns objetos em  túmulos. Nada muito pesado, apenas pegar algumas jóias, relógios, e outros itens de valores. Os mortos não vão se incomodar, certo? E nem Oliver deixará de entrar nessa, até porque os Artistas dos Ossos estão dispostos a pagar uma boa quantia pelos serviços prestados. 

   Determinado a conseguir mais dinheiro, se mudar da cidade e entrar na tão sonhada faculdade, Oliver logo aceita o "emprego". Mas, após alguns serviços, as coisas começam a ficar muito sérias, e não é mais itens de valores que Oliver e Micah terão de roubar. Na calada da noite, eles terão de invadir o cemitério pra roubar ossos, e esse não é o tipo de serviço que eles vão simplesmente dar pra trás. Os Artistas dos Ossos não são amáveis e o que é desgraça para alguns, logo se tornará sorte para outros.


   Daí em diante é uma narrativa muito bem estruturada, tensa, eletrizante e que serve como um excelente passatempo, principalmente para quem, por exemplo, está enfrentando uma ressaca literária. Quem espera uma história extremamente elaborada, digo que vai se enganar um pouco. O livro possuí pouco mais de 100 páginas, e é só um conteúdo introdutório ao terceiro livro, o que não significa que seja ruim. Muito pelo contrário, em minha opinião, foi uma excelente leitura. De verdade. 

   A escrita de Madeleine envolve o leitor e o fixa muito bem aos contornos da trama. Não é nada rebuscado, mas é a simplicidade que trás à obra sua qualificação. Como perceberam, logo ao início da resenha, dei a classificação "maravilhoso" ao livro, não porque seja perfeito, mas porque acredito que tenha pontos bons suficientes para classificá-lo como tal.

   Não esperava grande coisa da trama, e você, ao ler, também não precisa esperar muita coisa. É uma historieta bem simples, mas que mexe muito com o leitor. Tem bastantes cenas tensas e você lê em pouco mais de uma hora. Vale lembrar ainda que não é necessário ter lido nenhum dos livros anteriores da série Asylum para que haja compreensão em Artistas dos Ossos. É um episódio fora da trama central, porém super importante para quem já acompanha a série, ou para quem quer uma prova antes de iniciá-la. 
     
Livros da série Asylum, de Madeleine Roux, lançados pela V&R até o momento.
   Dentre todas as coisas, a que mais chama atenção é a edição. A V&R sempre tem um cuidado, um esmero muito grande com as edições, inclusive estava falando sobre isso com o Bruno, analista de mídias sociais da editora. Já tinha ouvido falar sobre as edições lindas de Asylum, e me provaram que não são apenas boatos. A edição é muito bonita, tendo inclusive imagens na diagramação, com ótimas fontes e textos coloridos. E o melhor: tudo isso a preço de banana. Apesar do esmero, as edições da série não são assim tãão caras. 

   Então, galera, é isso! Deixo aqui meu apelo para que conheçam, sim, a série Asylum e que, no mínimo, deem uma chance para Artistas dos Ossos. Quem curte um bom suspense, com toques de terror e com uma narrativa bem fluida, certamente vai gostar bastante. Mais que recomendado! 


4 Comentários

  1. Pedro, ler suas resenhas é sempre uma delícia. Você escreve tão bem, parabéns! Quanto ao livro, não gosto de terror e suspense, então acredito que não leria...

    Beijos

    http://meninasnaliteratura.blogspot.com.br/

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  2. Olá, Pedro!
    Primeiramente, que resenha maravilhosa! Amei! Há meses quero ler Asylum, mas a pobreza e o tempo não permitem haha Socorr eu não sabia que tinha esses livros "no meio" preciso! Até baixei a imagem pra lembrar da ordem dos livros haha Preciso!
    Beijos, Garota Vermelha
    www.livrosdagarotavermelha.wordpress.com

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  3. Resenha sensacional! Só preciso confessar que fiquei meio que perdida em algumas informações por não ter lido os demais livros, e tals. mas deu pra sentir a pegada.
    Super beijo, Bru - www.naoemprestolivros.com.br

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  4. Vey que resenha linda, amei e amei. Essa série parece ser incrível, já quero ler todos os livros lol

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